Self-Portrait

apenas duas, mas é um começo, para ver elas em tamanho medio clique em ler mais

e para ver do tamanho original clique na foto.

Coloquei novos videos! pra ver é só clicar na aba de videos. Nem precisava dizer neh? mas fazer o que... http://juhguedes.carbonmade.com/ <<< nesse link vocês podem ver alguns desenhos meus e pinturas e fotos. Pretendo passar tudo pra pagina certa mas por enquanto vai ficar nesse site mesmo ^^

A Direção da Lua, é um livro que eu to começando a fazer e tentando também, é um projeto que venho pensando a muito tempo, agora essa pagina é a Home do Blog, nas abas aí em cima tem Fotos e Videos que eu fiz e tal, e na aba Musica você encontrará o Myspace da minha banda Perpetuum e finalmente na aba A Direção da Lua você encontrará o livro que eu estou escrevendo, tem que ler de baixo pra cima, por que vou atualizando assim que escrevo e os posts mais antigos ficam embaixo. Espero que gostem.

Maravilhado como quão detestável um ser humano pode ser , ele caminhou até seu quarto e deixou Eleonora a sós com seus pensamentos, uma mãe tão despresivel não merecia explicações, o fato de Lucilly ficar só, caso ele não conseguisse voltar da tal inevitável guerra, o fazia tremer inconscientemente. Seus pensamentos lutavam uns contra os outros tentando afastar ideias inconcebíveis. Lucilly agora deveria se encontrar aos pantros e ele sabia ser sua culpa, ele preferia trair sua Patria e ser um Desertor, mas sabia que isso colocaria em risco Lucilly, eles iriam atras dela tentando o encontrar, e quem sabe o que fariam contra seu corpo puro e intocado. Sua cama parecia mais fria do que nunca, sua pele demorou a se acostumar com o toque do tecido, imagine como seria agora em diante, no campo de batalha onde os dias nunca terminariam e a noite só cairia para o confundir, ou talvez até entreter se a lua não estiver coberta pela nevoa negra dos canhões.

Sinto algo quente nos pés, sinto a mentira arder em minha boca. Sinto meus olhos se fecharem e aos poucos adormecerem, uma hora eles tinham de ceder, mas a verdade não desapareceria ao amanhacer do dia. Então meus pensamentos me denunciam e me mantem acordada, é um castigo permanecer a noite desperta. Os acontecimentos repassam como um filme em minha mente, a cama parece uma pedra que maltrata a minha pele, meu corpo não encontra uma posiçao adequada, me reviro com cuidado para a cama não fazer ruidos constrangedores. Preciso reparar meus erros, preciso que a noite acabe.

A tv pisca errônea e sem cores
domina por fim a ultima parte consciente
da mente entorpecida de mensagens escondidas
a falsa ideia de independecia é contestada
quem observa foge, se esconde.
Quem enfrenta perde a visão
e por ai sai tateando no escuro
enfrentando o silvo baixo do vento revoltado
de encontro as paredes.
as sombras mudam de lugar
as sombras crescem diante da cegueira
sem medo de se mostrar.
E as respostas que procuramos
continuam a se revirar
pedindo para nós as encontrar.

escuto o som de um beijo e fico com nojo, o contrangimento toma meu rosto que se contorce ao tentar evitar a cena. existem casais que não entendem que em um lugar pequeno é insuportavel ver duas pessoas em demosntraçao plena de amor. Principalmente se voce esta tentando conversar com o casal em questao.

Negar meu amor parece ser algo muito errado, mas quem se importa com ele? Repulsa. Rejeiçao. O amor parece ser necessario para viver e ao mesmo tempo é tão indesejavel, nos torna escravos de nossa insegurança, dependentes de aprovaçao e completamente egoistas, cegos para ver o que realmente importa.

é definitivamente repulsante fazer coisas das quais não suporta mais, a vontade eh de pegar uma corda e pendurar no teto. é tão insuportavel quanto tomar banho no frio com agua gelada. "gostaria de tomar um cha de veneno" acho que sim eu responderia, estou a ponto de fechar todas as minhas portas e me arramar na cama, colocando um extenso pano preto no rosto. Não quero ver mais nada, nao quero sentir mais nada. Isso tudo poderia ser resolvido? uma voz irritante sibila em meus ouvidos que sou covarde, esta tudo na minha cabeça, necessito surtar para enxergar a realidade, preciso surtar para liberar toda essa agonia de dentro do peito, que pulsa intensamente me sufocando. Não eh soh dor poetica, eh fisica, se ve no rosto, e nos exames medicos, a dor que borbulha no estomago, o acido que corroi cada pensamento bom, e saudavel, q acaba deixando minha pele seca e palida, quase morta, esse eh o problema, ser mortal e ainda nunca ver o amanhecer de um dia bom, de um dia sem fim, apenas pesadelos em noites frias, apenas escuridao.

Eram dois no andar de cima, e o resto da familia se encontrava na cozinha. Quem iria imaginar que eles estavam discutindo? Os dois eram grandes amigos, o destino foi cruel ao lhes deixar sozinhos. Um adulto cheio de coisas aleatorias na cabeça, euforico, sem controle, sem razão e um mais perdido que ele. Não havia grade na varanda, parecia ser uma queda pequena, apenas alguns passos para trás e a discussao terminaria. O motivo nao faria mais sentido e o desfeixo muito menos. Quem levaria a culpa? não era hora de pensar nisso, o vento batia gelido em seu rosto qure ardia de raiva, seus olhos enlouquecidos quase saiam de orbita, não era um dia comum de inverno, os dois poderiam estar nus, o calor incontrolavel da loucura os deixariam aquecidos, eram duas pessoas sobrias. O homem cheio de coisas na cabeça cuspiu no outro que se defendia, era sua vez de ficar enlouquecido. Não podia perder, mas alguns passos o separavam da morte, e ele nem se despidiria de sua familia no primeiro anda, que conversavam e degustavam um pouco da comida que estava sendo preparada. Não havia tempo para a anguistia, era esse o momento, um dedo apontado e mais um passo para tras, mas o homem mais controlado leva a melhor, ele vira o corpo de quem esta a sua frente e o deixa sem equilibrio, o pobre e enlouquecido homem cujo sangue borbulhava em suas buchechas gordas cambeleou, deu uma ultima olhada em seu melhor amigo e lentamente, lentamente viu o chão ir de encontro a seu nariz. Um baque abafado e gritos horrorizados, o que sobrevive apenas diz: "Deveriamos ter comprado uma grade"